vc tem um gato

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

a história dos gatos


Os gatos-domésticos atuais são uma adaptação evolutiva dos gatos-selvagens africanos, o que faz com que estes possuam diversas características em comum com os grandes felinos selvagens, como o hábito de caminhar silenciosamente usando suas almofadas plantares, as avançadas técnicas caça e as presença de unhas retráteis. [4] No entanto, cruzamentos entre diferentes espécimes os tornaram menores e menos agressivos aos humanos, atendendo assim ao objetivo de se criar um animal de pequeno porte, capaz de caçar roedores e viver nas mesmas habitações que os homens.
Dinictis: um dos primeiros felinos.
O seu mais antigo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40 milhões de anos, no final do períodopaleoceno, e possuia o hábito de caminhar sobre os galhos das árvores. A evolução desse animal deu origem ao Dinictis, animal que já possuia a maior parte das características presentes nos felinos atuais.
A sub-família Felinae, que agrupa os gatos-domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se à partir da África até alcançar as terras onde atualmente está o Egito. Inclusive, foram os egípicios o primeiro povo a adotar os gatos como animais de trabalho e estimação.

[editar]Os gatos na história

Quando as populações deixaram de ser nômades, a vida das pessoas passou a depender substancialmente da agricultura. Foi nesse momento que os gatos vieram a fazer parte do cotidiano do ser humano. Por possuir um forte instinto caçador, esses animais exerciam uma importante função na sociedade: acabar com os ratos e camundongos, que invadiam os silos de cereais e outros lugares onde eram armazenados os alimentos.
Uma estatueta de um gato, feita no Egito, representando a deusa Bastet.
Registros encontrados no Egito, como gravuras pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com o homem tiveram início há cerca de 9.500 anos. Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados.[3] [5]Bastet (Bast ou Fastet), a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada como uma mulher com cabeça de gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos em seu entorno.
Na verdade, o amor dos egípicios por esse animal era tão intenso, que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados". Qualquer viajante que fosse flagrado traficando um gato era punido com amorte. Quem matasse um gato era punido da mesma forma, e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de luto[6].
Contudo, não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportados para outros territórios, fazendo com que os gatos acabassem aumentando a sua área de abrangência. Ao chegarem na Pérsia antiga, também passaram a ser venerados. Lá havia a crença de que quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato, o homem estaria atingindo a si mesmo.
Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos séculos, os gatos tiveram uma posição privilegiada na Europa cristã. Porém, no início da Idade Média, a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria [7]. Até hoje ainda existe a idéia de que toda bruxa possui um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos mais diversos tipos de sortilégios. É muito comum ouvir histórias de sorte e azar associadas aos animais dessa cor.

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